domingo, 4 de julho de 2010

Blade Runner "Caçador de andróide"

BLADE RUNNER: É UM FILME PARA ASSISTIR VÁRIAS VEZES
Assistindo Blade Runner “Caçador de andróides” por estes dias percebi o quanto é atual, filmado na década de 80, direção de Ridley Scott, tendo como protagonista Harrison Ford, no papel de Deckard, um detetive da polícia de Los Angeles e Rutger Hauer líder dos andróides, a ficção é super contemporânea, contextualizada em 2019, há cenas fantásticas para reflexão. Numa cidade degradada, a chuva ácida é constante, não existe dia, somente noite. Biologia, morfologia, biotecnologia, tudo da um tempero ao visual cult do filme, na filosofia mencionam Descartes “Penso, logo existo”. Enfim, é um filme para se ver várias vezes.

sábado, 20 de junho de 2009

Diploma

Não é tão simples assim quando se faz uma matéria, o jornalista tem que esta atento a uma serie de circunstâncias: psicológica, cultural, social, enfim analisar o contexto no ato da apuração. Deste modo não estudamos a toa, não é qualquer um que pode redigir se dizendo jornalista, além do mais na profissão há particularidades: pauteiros, produtores, ou seja, uma equipe que tem todo um estudo por detrás daquela matéria, reportagem que estão nos informando diariamente, seja no meio impressão, televisivo e no rádio.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Escassez de recursos...


A OUTRA FACE POLICIAL, pelo título parece mais um daqueles livros que abordam o lado corrupto da policial, cheios de crimes que espremendo daria para sair sangue. Mas é por escassez de recursos, por falta de pequenas atitudes, gestos ou força de vontade que os grandes problemas vão surgindo e chegando ao caos que a policia se encontra hoje. Assim poderíamos definir a abordagem feita por Ana Carvalho e Bianca Galhano. Com uma leitura fácil é agradável, o livro mostra cotidiano da Delegacia Legal.

Os Esportes de Ação na Tv

Décadas atrás, o esporte na Tv só se restringia ao futebol, mas existem fatores que contribuíram para isso; vejamos algumas considerações: o público teoricamente não tinha interesse em assistir um outro esporte, além do futebol, os anunciantes não queriam associar suas marcas a outro segmento esportivo. Então quem perdia? As modalidades não convencionais, ou seja, os esportes de ação: surf, bodyboard, voo livre, jiu-jítsu, skate e o público que gostava dessas práticas esportivas.
Durante um longo período o programa Realce, apresentado pelo Ricardo Bocão e Antonio Ricardo teve dificuldades em se estabelecer nas TVs abertas. Só para se ter uma ideia, o programa passou por mais de três emissoras, horários então, nunca tinham um fixo. Mas por incrível que pareça os programas davam um respaldo muito importante para a emissora, tendo em vista que o Realce ficou muito tempo na Tv Record, canal 9 no Rio de Janeiro, to falando aí da década de 80 até o seu final. Nessa época os esportes de ação não passavam talvez credibilidade, todavia a entrada do jornalismo acontece para fazer a diferença.
Na televisão existem dois fatores determinantes para prender a atenção do telespectador, são eles: um excelente texto e uma ótima imagem. No caso dos programas de ação, essas considerações ficam ainda mais contundentes, a imagem apresentada leva a emoção ao telespectador, enquanto o off explica as ações que os atletas estão executando, despertando assim, o interesse do público alvo sobre o produto.
Nos anos 90, as emissoras buscam outros horizontes, surgem então as TVs por assinatura. Na área do esporte, destacam-se dois canais: a ESPN Brasil, do Grupo Abril, e o SPORTV, da GloboSat. Com esses canais, o jornalismo esportivo não mais se resume às mesas redondas e transmissões de jogos de futebol. Os esportes de ação ou esportes radicais que nas TVs abertas eram tratados em segundo plano, nessas emissoras tem lugares de destaque.

domingo, 31 de maio de 2009

Tv no Brasil, um pouco da história



No inicio dos anos 50, a indústria brasileira já se encontrava em processo de crescimento. Os centros urbanos começavam a ter uma infraestrutura básica. As atividades comerciais, financeiras e educacionais estavam se expandindo.
No plano político, os brasileiros viam Getúlio Vargas substituir o general Eurico Gaspar Dutra. Mas foi nessa mesma época que a população teve o mais novo meio de comunicação: a televisão.
Com esse panorama, Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, o primeiro empreendedor do meio de comunicação, com suas Empresas Associadas das quais, faziam parte revistas, jornais e rádios, jogava-se em mais uma nova aventura. Ele resolveu trazer dois técnicos norte-americanos da RCA para instalar no alto do edifício do Banco do Estado de São Paulo as primeiras antenas de televisão do Brasil.
Pouca documentação se tem dessa época, mas uma data, marca a inauguração oficial da primeira emissora de TV no país: 18 de setembro de 1950. Nesse dia, entrava no ar a PRF-3 Difusora, depois TV Tupi de São Paulo. No começo canal 3, mais tarde canal 4, a primeira da América Latina.
Os anos 60 consolidam a televisão no Brasil. Os anunciantes antes tímidos, passam então, a comandar as produções televisivas, os programas começam a ter seus nomes ligados aos televisivos e aos patrocinadores. Nesse período de dez anos, o aparelho televisor ainda era artigo de luxo. Em 1954, existiam 12 mil aparelhos, em 1958 eram 78 mil em todo o país. As programações das emissoras seguiam uma linha para “elite”, com artistas e técnicos trazidos do rádio e do teatro. Entrevistas, debates e teleteatro, shows, música erudita eram as principais atrações. Os programas radiofônicos de humor, jornalísticos e de variedades ganham sua versão em TV, entre eles “Balança mais não cai“, “O Repórter Esso,” e “Chacrinha”, os dois últimos pela emissora Tupi Rio. Dos anos 60 viriam ainda os programas de auditórios, tais como: “O Fino da Bossa”, com Elis Regina e Jair Rodrigues e “Jovem Guarda”, com Roberto Carlos.
Em 1965, surge a emissora das Organizações Globo do Rio de Janeiro. No dia 26 de Abril, às 10h45 da manhã, entrava no ar a TV Globo, criada pelo Jornalista Roberto Marinho, que se transformaria em uma das maiores redes de televisão do mundo. As emissoras começam a enfrentar situações difíceis e o momento era favorável para a arrancada da TV Globo. A Tupi, já em dificuldades financeiras, lançou um grande sucesso: “Beto Rockfeller”, de Bráulio Pedrosa, considerado um marco na história da telenovela brasileira pela inovação na linguagem e na interpretação. O Grupo Simonsen, dono da Excelsior, enfrenta problemas com o regime militar instaurado em 1964 e, ao completar dez anos, sua concessão é cassada pelo governo.

sábado, 30 de maio de 2009

O lado lúdico do jiu-jítsu



Esporte e educação são atividades que trazem muitos benefícios para o desenvolvimento do ser humano, isso ninguém dúvida. Entretanto há quinze anos era quase impossível imaginar que o jiu-jítsu, esporte que causou polêmica na década de 90 poderia alavancar consciência social, disciplina e abrir portas para o mercado de trabalho fora do país. Na verdade a Arte suave sempre teve esse lado lúdico, mas o que mostravam era apenas o menos desportista da luta.
O tempo passou o esporte mostrou maturidade, provando que a disciplina nos treinos, nas competições pôde levar os praticantes a buscar novos horizontes. Ao longo desses anos pode-se observar que os atletas não são mais estereotipados como brigadores de rua, pelo contrário há praticantes de jiu-jítsu que são: professores universitários, juizes, advogados, médicos, jornalistas, como esse que vós redigi esse texto, enfim de diversos segmentos profissionais. Além claro, de serem requisitados para ministrar aulas fora do país.
É o caso do Jorge Britto, faixa preta da Gracie Tijuca que esta no Canadá. “Nunca tive tanto reconhecimento financeiro e respeito”. Analisa o campeão da Copa do Brasil.
Mas não é somente o mercado externo que os atletas almejam no caso do Gilberto Paesler, 29 anos, primeiro campeão Mundial da Gracie Tijuca, o meio acadêmico falou mais alto. Formou-se em direto pela Universidade Veiga de Almeida, atualmente dedica-se a estudar para concurso.
Mas a mudança não foi tão radical assim, apesar de sair do mundo das competições, Gilberto continua no jiu-jítsu, ele é professor da equipe Veiga de Almeida. “A dedicação, disciplina das 8 horas diárias de estudo para concurso adquirir no Jiu-jítsu. Temos que ter uma meta”. Comenta o campeão.
Mas da onde surgiu a Arte suave? O Jiu-jítsu começou na Índia pelos monges budistas. Preocupados com os constantes saqueamentos, os monges buscaram uma forma de defesa que tem como princípios básicos: a técnica, a alavanca e a base. Depois da Índia foi para a China e posteriormente para o Japão. Na terra do sol nascente, deu um grande salto, tornou-se conhecido. No Brasil o esporte chegou em 1914 através do lutador Mitsuyo Maeda, tendo como alunos a família Gracie que aperfeiçoaram a luta ao longo dos anos.
Somente no município do Rio de Janeiro estima-se que há cerca de três mil esportistas praticando o jiu-jítsu.